UFV estuda possibilidade de “aulas remotas”

Por: Thais Pereira Cal, estudante de Jornalismo da UFV

A Universidade Federal de Viçosa (UFV) está realizando reuniões a fim de discutir o estabelecimento de aulas remotas. Uma proposta vem sendo discutida internamente pela Coordenadoria de Educação à Distância (Cead) e internamente em alguns centros de ciências e será apreciada nesta sexta-feira (8/05) pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).

A principio a ideia possibilitar a professores, que se voluntariaram, a oferecer a modalidade “aulas de outono”, com duração de 45 dias e início no mês de Maio. O modelo é similar às tradicionais “aulas de verão”, ofertadas por alguns professores durante as férias de janeiro e fevereiro. Há uma série de variáveis e uma delas é priorizar disciplinas a alunos formandos.

O oferecimento das disciplinas seria facultativo. Ou seja, dependeria da aprovação do professor da mesma, levando em consideração o conteúdo programático, as especificidades como conexão com a internet e metodologia de ensino que possa ser adaptada para o meio digital. A CEAD capacitaria os docentes, visando auxiliá-los no oferecimento de conteúdo na modalidade do ensino remoto.

As avaliações seriam aplicadas integralmente no formato à distância ou no formato presencial, no retorno das atividades acadêmicas e a depender de regulamentação dos conselhos superiores da UFV. Os estudantes que se interessarem e tiverem disponibilidade de conexão com a internet terão um prazo para se matricular na disciplina escolhida.

A portaria da UFV informa “ATO No 17/2020/CEPE, DE 14/03/2020 – suspender, ad referendum do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPE, as “AULAS” de todos os campi e em todos os níveis de ensino”. As aulas estão suspensas desde 14 de março.

Quanto a projetos, a UFV esclarece que: “Estão suspensas as atividades dos projetos que atendem ao público dos grupos de risco. A continuidade dos demais fica a critério dos respectivos coordenadores, em consonância com as medidas preventivas estabelecidas pela UFV e pelo Ministério da Saúde”

O JV solicitou informações sobre este assunto à Assessoria de Imprensa da Universidade mas até o fechamento desta edição (6/maio) não houve resposta.

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