Por Thais Pereira Cal, estudante de Jornalismo da UFV

A cidade de Viçosa atingiu sábado, 11/07, a marca de 46% no índice de isolamento social, medido pela plataforma do Instituto de Matemática e Estatística, IME/USP. O cenário ainda não é o ideal, visto que para diminuir o número de contaminados pelo COVID-19 seria necessária taxa minima de 60%.

Diante dessa realidade, a Prefeitura Municipal de Viçosa optou por manter a situação atual e não flexibilizar mais atividades econômicas, pelo menos até o dia 21 de julho, conforme orientação feita pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde – COES/Viçosa. Essa é uma ação preventiva, baseada também na decisão do governo estadual.

O índice de isolamento é um dos parâmetros usados para medir o avanço da doença no município. A maior taxa significa que mais pessoas estão em casa. Segundo a Prefeitura, no início da pandemia, Viçosa alcançou uma taxa de 75% de isolamento, que foi fundamental para dar tempo da rede local do Sistema Único de Saúde – SUS se equipar com leitos, equipamento de proteção individual – EPIs e insumos para atender possíveis pacientes contaminados. Para o executivo, o ideal seria a taxa de 60%, para que assim houvesse redução no número de casos e suspeitas notificadas.

“O isolamento social é uma decisão individual que tem o impacto coletivo muito forte. Isso depende majoritariamente da adesão da comunidade. Neste momento é preciso entender que as próximas semanas serão resultadas das nossas ações, sejam positivas que será o número reduzido de casos, ou negativas que será o aumento”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Biossegurança e Bioproteção, Cláudio Mafra.

As informações sobre os índices de isolamento podem ser encontradas nos sites: https://mapabrasileirodacovid.inloco.com.br/pt/ e https://www.ime.usp.br/~pedrosp/covid19-data/iso_index/mapa_MG.html.