13 academias são aprovadas em vistoria e podem voltar a funcionar em Viçosa

Pessoas do mesmo convívio familiar e que residam na mesma casa podem realizar a atividade em grupos de até quatro pessoas, no máximo (Foto: Antônia Pires/JV)

Conforme noticiado pelo JV nas últimas semanas, os estúdios de personal training tiveram sua volta normatizada no município de Viçosa. Semanas após a aprovação dessa medida, garantida pelo decreto nº 5.517/2020, o Jornal de Viçosa entrou em contato com a Prefeitura local e com os educadores físicos para saber como está sendo a volta das atividades.

Segundo a PMV, as vistorias dos estúdios e espaços adaptados em academias para a realização de atividades físicas vêm sendo realizadas pelo setor de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde e Departamento de Fiscalização da Secretaria de Fazenda. Até o momento do fechamento desta edição, 13 espaços foram aprovados na vistoria técnico-sanitária e estão autorizados a retomar as atividades. A PMV não informou se houve algum espaço reprovado na vistoria.

Vale ressaltar que para passar pela vistoria técnico-sanitária, os responsáveis pelo pelo espaço físico onde o atendimento será realizado devem preencher o formulário no site da PMV. Após o preenchimento, as equipes de fiscalização fazem vistoria do espaço indicado e definem a quantidade de pessoas permitidas, conforme o tamanho. Somente após a checagem, é autorizado o atendimento individualizado.

Passo a passo para a regulamentação dos estúdios e espaços adaptados para a realização de atividades físicas (Foto: Imprensa/PMV)

Além disso, os alunos também deverão preencher um “questionário epidemiológico”, disponível no site da PMV para poder realizar as atividades físicas.

Para Ludimar Paulo, educador físico em Viçosa, as academias vem encontrando dificuldades em atender a todas as medidas de segurança exigidas pelas equipes de fiscalização, já que, segundo ele, há um custo para adequação dos espaços e compra de novos equipamentos.

O entrevistado ainda afirma que as medidas que vem sendo tomadas com relação às academias e estúdios têm, de certa forma, auxiliado os educadores físicos, mas não sanam os prejuízos adquiridos durantes os 4 meses de paralisação. Por esse motivo, Ludimar ainda advoga por uma ajuda de custo para os proprietários.

“Acredito que estas medidas ajudam os proprietários, mas com certeza não vão sanar os prejuízos já adquiridos nestes 4 meses de paralisação. Por isso, ainda advogo por uma possível ajuda de custo para os proprietários, pois, além de tudo, há um custo na compra de equipamento e na adequação dos espaços.”

 

Ludimar Paulo, em entrevista ao JV

Ludimar ainda cita uma certa dificuldade em conseguir uma data e horário para vistoria dos espaços. Segundo ele, a vigilância sanitária não tem fornecido nenhuma informação a respeito de data e hora das vistorias.

Questionada pelo JV, a Prefeitura respondeu que não há um prazo estimado para a realização das vistorias, e que à medida que os espaços vão se cadastrando no site para que haja a vistoria, os fiscais irão até o local.

Apesar da volta das atividades presenciais, educador afirma que aulas online “vieram para ficar”

Durante os 4 meses sem poder exercer atividades, os educadores físicos tiveram que se reinventar e passaram a apostar nas aulas online como forma de continuar o trabalho. Ludimar Paulo afirma que essa modalidade “veio para ficar”, já que segundo ele, apesar da normatização da reabertura, muitos alunos optaram por permanecer fazendo as aulas de forma online.

“As aula online vieram para ficar, pois muitos dos nossos clientes optaram por permanecer neste tipo de aula e acredito que quem já se acostumou com as aulas online não vai querer se arriscar e sair do conforto da sua casa para treinar”, completa.

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