Viçosa cria mais vagas de emprego formal pelo segundo mês consecutivo

Por Wesley Bião, estudante de Jornalismo da UFV

Viçosa registra mais admissões que demissões pela terceira vez no ano (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho), Viçosa abriu mais vagas de empregos formais do que fechou pelo segundo mês consecutivo: foram 331 vagas abertas enquanto 228 foram fechadas. Ao todo, 15.550 pessoas possuem emprego formal na cidade.

Mesmo com números positivos nos últimos dois meses, o saldo no ano ainda é negativo. De janeiro a agosto, a cidade abriu 2.502 novas vagas e fechou 3.252, perdendo 750 vagas de trabalho com carteira assinada.

O único setor que registrou números positivos foi o da indústria. Foram, do começo do ano até agosto, 251 admissões e 236 desligamentos, contabilizando 15 vagas a mais. O maior déficit ficou com o setor de serviços. Ao todo, 533 vagas foram fechadas na área. Os setores de comércio, construção e agropecuária também registraram recuo nos números anuais.

Já no mês de agosto, apenas o setor de serviços ainda registra perda. A área, que fechou 200 vagas só no mês de abril, aparece com déficit de 58 espaços de trabalho. Já os setores de indústria, construção, comércio e agropecuária apresentam recuperação.

Os números de agosto de Minas Gerais também são positivos. Mais de 135 mil vagas foram abertas enquanto 106 mil fechadas, com um saldo de 29 mil empregos formais, sendo o segundo estado brasileiro que mais gerou novas vagas, atrás somente de São Paulo. Mas apesar da boa marca de agosto, os números anuais são negativos, com quase 70 mil vagas de déficit.

Em todo o Brasil mais de 900 mil pessoas perderam seus empregos, enquanto quase um milhão e 200 mil trabalhadores conseguiram espaço no mercado somente no mês de agosto. Ao todo, são quase 38 milhões de pessoas no país empregadas com carteira assinada. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego no país chegou a 13,8% no trimestre encerrado em julho, o maior número já registrado desde 2012, quando o órgão começou a compilar os dados.

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